Tribuna

Promover e estimular a transformação digital em Angola

Cristiano Ngudiangani |
Especialista em Segurança Cibernética
Vice - Presidente / Responsável para as Plataformas Digitais
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Agir para tornar a revolução digital um acelerador do progresso económico e social, em benefício das populações é hoje uma aposta obrigatória.

O digital está em toda parte em nossas vidas e agora desempenha um papel determinante nos modos de comunicação, e essa digitalização tem proporcionado benefícios para os consumidores e transformado indústrias em países desenvolvidos que fizeram da digitalização uma aposta séria. 

Hoje Angola está mais do que na hora de repensar e fazer uma aposta séria e eficaz de modos a colocar o país ao nível de alguns países do continente africano, numa primeira instância, que a hora actual vivem os benefícios gerados pelo digital. Vou citar o Ruanda que tem dado o real valor com o empenho plausível do seu PR Paul Kagame.

Inúmeros são os ganhos que a digitalização representa, em uma lista não exaustiva :

  • uma maior abertura na comunicação e nas telecomunicações
  • uma oportunidade incrível de gerar novos empregos
  • abrir novos centros de interesses no toca formações universitárias no ramo das tecnologias e por consequência desenvolver a criatividade e a genialidade da nossa juventude que com certeza tem um enorme potencial e aspira contribuir grandemente para o desenvolvimento socioeconômico do seu país.

É claro que na história de países que levaram a cabo projectos desta envergadura não os materializaram em apenas um dia. Angola, hoje tem vários desafios que devem ser enfrentados para vencer a aposta na transformação digital, levando em consideração as tendências e especificidades do país. A questão hoje é de que o governo e os seus ministros das tecnologias, das telecomunicações etc, discutam desde já estes assuntos de modo a criar planos de ação que resultem e que haja realmente uma vontade de materializar este projecto revolucionário.

O mundo de um modo geral está cada vez mais interconectado, e é uma pena que Angola assim como uma parte dos países africanos ainda não começaram a dar passos largos neste sentido.